Juliano Loureiro • fev. 26, 2020

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Aprender com os erros é muito importante e provavelmente você já escutou isso em algum momento de sua vida. Esta é uma verdade quase que absoluta. Afinal, aprender com os nossos erros nos torna pessoas melhores em vários aspectos. Passamos a tomar acertadas decisões e conseguimos lidar melhor em situações adversas de “temperatura, umidade e pressão”. Toda essa experiência nos deixa “calejado”.

Mas e com os erros dos outros? Conseguimos aprender? Podemos extrair algo valioso deste tipo de experiência? Eu te digo que sim, e muito. Digo que aprender com o erro dos outros é maravilhoso! Pense comigo. Ele erra, ele assume as responsabilidades e consequências. Até então, você está ileso. Observando estas atitudes você aprende O QUE NÃO FAZER. E isto é muito importante! O caminho das pedras já está traçado.

Esta reflexão vale tanto para as experiências profissionais quanto para a nossa vida pessoal, seja no relacionamento com pai, mãe, irmãos, maridos, esposas etc. Mas hoje focarei no lado profissional.

Minha última experiência de emprego formal

Durante aproximadamente dois anos, entre 2013 e 2015, trabalhei como Engenheiro Ambiental em Altamira/PA. Fui contratado para ser o responsável do PMO (Escritório de Gerenciamento de Projetos). Era uma oportunidade maravilhosa, pois poderia colocar em prática todo o conhecimento adquirido no MBA de Gestão de Projetos que acabara de concluir. 

A empresa contratante era responsável pelo gerenciamento do PBA – Plano Básico Ambiental. Estamos falando da gestão ambiental do maior empreendimento em construção do Brasil, a UHE Belo Monte. Estava tão eufórico quanto uma criança com seu brinquedo favorito. Era uma oportunidade única, em que nada poderia barrar o meu crescimento profissional. Era a oportunidade de me conectar com pessoas de diversos estados do Brasil e, porque não, com pessoas de outros países.

Tudo era perfeito...Só que não!

Sempre procurei, desde o meu primeiro estágio, respeitar a hierarquia da empresa e a estrutura organizacional. Muito disso devido a minha inseparável amiga chamada timidez.

Em Altamira não era diferente. Apesar de pequena, cerca de 7 pessoas, a equipe técnica era muito competente e aparentemente havia uma boa divisão de tarefas e a hierarquização dos profissionais era aparente. Havia um Gerente de Unidade, um especialista em geoprocessamento, 3 engenheiros de campo, 1 assistente social e eu, engenheiro responsável pelo PMO.

Então descobri o primeiro erro. Como “batismo”, logo em minha primeira semana, fui designado a ser o redator das atas de reuniões (participava de aproximadamente 7 por semana). Função que NINGUÉM queria assumir na empresa. Logo, o novato iria fazer esta atividade tão “nobre”. De fato, não reclamo. Melhorei MUITO minha escrita e velocidade de raciocínio. Mas era uma atividade designada aos “novatos”. Com o tempo percebi que a forma de trabalho muitas vezes funcionava da forma “tudo junto e misturado”. Era péssimo! Como bom pragmático e perfeccionista, demorei a me adaptar a este “inovador” método de trabalho.

Para piorar, o Gerente de Unidade, citado anteriormente, era o clássico “chefe”. Mandava, desmandava, se livrava dos “pepinos”, colocava sua equipe em rota de colisão, muitas vezes prepotente e tinha um visível receio/preconceito em trabalhar com profissionais mais jovens. Provavelmente em sua mente a relação idade e competência era uma equação simples, onde o mais velho sempre será o mais competente. Isso me irritava!

Inspiração para minha futura liderança

Durante este período em que estive sobre os “cuidados” do meu gerente, a prendi muito sobre o que eu NÃO deveria fazer quando chegasse a hora de liderar a minha própria equipe. Esta foi uma das maiores lições profissionais que tirei durante a minha passagem pelo Norte do Brasil.


Não o culpo, tampouco guardo rancor. Apenas fico triste em saber que no meio corporativo ainda há pessoas com atitudes tão engessadas e ultrapassadas. Não pensar fora da caixa já é ruim, mas pior que isso é pensar dentro de uma caixa pequena que mal cabe suas orelhas. 


Após este “breve” relato digo a vocês que sempre iremos nos deparar com pessoas e situações adversas. E m vez de apenas lamentar e reclamar com o colega após o expediente, procure tirar lições de tudo isso. Para que no futuro não seja VOCÊ o cara que irá cometer estes erros.


Aprender com os erros é bom, saudável e nos mostra maturidade. Mas aprender com os erros dos outros nos mostra virtude, oportunidade e sabedoria.


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Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


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