O prólogo de um livro pode dar indícios claros de como será a história de um livro de ficção, além de servir como isca para prender a atenção do leitor. Entretanto, dúvidas sobre como escrever um bom prólogo para um livro ainda são comuns entre os escritores.
Por aqui, já explicamos o que é um prólogo, inclusive falando das diferenças para o prefácio.
No texto de hoje não falarei somente do conceito, mas sobre como escrever um bom prólogo que, certamente, fará com que suas histórias ganham diversos fãs. Me acompanhe pelas próximas linhas e boa leitura!
Conceito de prólogo
AO prólogo é um elemento pré-textual, antecedendo o primeiro capítulo do livro, que
narra uma parte da história, mas que geralmente não está cronologicamente alinhada com capítulos iniciais. Serve para mostrar ao leitor, sucintamente, personagens, ambientação e algum acontecimento especial que despertará a atenção do leitor.
Por mais que a função do prólogo seja preparar o leitor, não é indicado que você já apresente informações primordiais para a narrativa, como características dos personagens ou outros detalhes que serão apresentados ao decorrer do livro. O prólogo deve apenas contextualizar os leitores, então opte por informações não tão primordiais, mas que elucidem um pouco da história que seguirá.
Talvez você esteja pensando sobre prólogos de histórias que você já leu; saiba que existem outros nomes utilizados, como: introdução, princípio, prelúdio e outros.
Todo livro precisa ter um prólogo?
Uma história ficcional não precisa ter um prólogo, fica a cargo do autor determinar a necessidade deste elemento no texto. Esta estratégia é utilizada quando o autor que impactar o leitor com algum acontecimento forte e marcante logo no começo. Assim, o leitor fica curioso para saber mais detalhes sobre esta cena e, assim, prossegue com a leitura.
Geralmente, os primeiros capítulos de um livro são lentos e podem afastar leitores um pouco impacientes. Caso a sua história seja assim, o que não é um problema, o prólogo pode ser uma boa saída para reter leitores.
Como escrever um prólogo?
Não existe uma regra sobre como escrever, mas sim boas práticas. O prólogo não deve ser considerado um "capítulo zero". O prólogo é desconectado da narrativa principal e, por isso, a história contada ali não precisa respeitar a cronologia principal, bem como outros
elementos narrativos. No entanto, a história contada no prólogo, obrigatoriamente, tem que ser
complementar à narrativa.
Em poucas páginas, deve-se narrar algum acontecimento de forma objetiva, clara e impactante. A cena de um assassinato anos antes da narrativa principal; um acidente grave envolvendo o protagonista; uma batalha memorável etc. O que contar no prólogo dependerá de cada história.
Diferentemente da narrativa principal, o prólogo não carece de apresentação dos personagens, bem como a descrição de suas características.
Lembre-se: o prólogo deve despertar a curiosidade do leitor, logo, não se deve entregar informações demais.
A objetividade é marca registrada de um bom prólogo. Inclusive, pode-se trazer no prólogo o tema central da sua história (um assassinato misterioso, briga entre famílias etc). O autor não precisa dizer exatamente o que acontecerá, mas ao menos sinalize a temática da obra para deixar o leitor interessado em dar sequência à leitura.
Ainda sobre a rapidez dos fatos narrados de um prólogo, não se preocupe quanto à falta de detalhes, afinal, na narrativa o autor terá tempo suficiente para contar detalhes não ditos lá traz.
Quanto escrever?
Não há regra quanto ao para o momento de escrever um prólogo. Existem autores que escrevem o prólogo antes da história principal e àqueles que fazem o oposto. Particularmente, escrevo o prólogo após a finalização da narrativa principal. Com o texto em mãos, é mais fácil imaginar como seria um prólogo de impacto.
E para você, qual o melhor momento para escrever o prólogo? Comente aqui abaixo.
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