Juliano Loureiro • mar. 14, 2023

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Imagine um acervo digital com mais de 70 mil livros gratuitos disponíveis, para qualquer pessoa poder baixar e ler onde achar melhor. Aliás, você não precisa imaginar, basta conhecer o Projeto Gutenberg!


Hoje, vivemos o
boom dos livros digitais, e-readers, Amazon, Kindle e, teoricamente, era para a literatura estar totalmente acessível para todo mundo. A gente sabe que não é bem assim e, inclusive, nem a máxima de que “os livros digitais são baratos” tem funcionado.


Pois foi considerando tirar as barreiras que surgiu o Projeto Gutenberg. E você vai se surpreender, porque estamos falando de livros digitais, mas a história do projeto vem de bem antes de você ter o seu Kindle (ou até mesmo ter nascido).


É uma história que deve ser contada, compartilhada e por que não, idolatrada.
Você vai ver como uma ideia pode mudar a popularização da cultura e se surpreender com o tamanho da rede de apoio.


Ah! E antes que você comece a leitura, vai um spoiler: tem livro digital, é de graça e não é pirataria!

O que é o Projeto Gutenberg e qual sua história

O Projeto Gutenberg é uma organização sem fins lucrativos que disponibiliza gratuitamente livros eletrônicos de domínio público. É uma verdadeira biblioteca digital, que você não precisa pagar mensalidade, nem taxas.


E antes que você pergunte sobre pirataria, já deixarei aqui a sugestão de leitura para você entender um pouco mais sobre o assunto:
Quando uma obra vira domínio público?


De volta à história….


O Projeto Gutenberg foi fundado em
1971, por Michael S. Hart. Se ligou na data? Estamos falando dos anos 70, quando você teve o seu primeiro leitor digital? Podemos afirmar que o senhor Hart foi o fundador da primeira biblioteca digital.


Michael S. Hart era escritor, inventor e ativista norte-americano. Em 71, quando trabalhava em um projeto de computação em rede na Universidade de Illinois, teve a brilhante ideia de digitalizar e distribuir gratuitamente livros eletrônicos de domínio público, para compartilhar conhecimento e cultura com o maior número possível de pessoas em todo o mundo. 


E sabe qual foi o primeiro livro que ele digitalizou e distribuiu? A Declaração de Independência dos Estados Unidos. Isso achei bem clichê, mas não desmerece o trabalho.


Hart acreditava piamente que os livros eletrônicos poderiam transformar a maneira como as pessoas acessavam e compartilhavam conhecimento, e que a disseminação da cultura poderia ajudar a construir uma sociedade mais justa.


Para impulsionar o seu trabalho e ampliar o acervo digital da biblioteca, Michael recrutou voluntários para ajudar na digitalização, revisão e edição dos textos. Infelizmente, ele faleceu em 2011, mas o seu legado permanece.


O nome
Project Gutenberg (originalmente em inglês) é uma homenagem a Johannes Gutenberg, inventor da prensa de impressão, que revolucionou como os livros eram produzidos e distribuídos no século XV. 


A premissa do projeto de Hart, acredito que já tenha ficado evidente, é baseada na ideia de que os livros são uma fonte valiosa de conhecimento e cultura, e que seu acesso não deve ser limitado pela localização geográfica ou pela capacidade financeira dos leitores.

cta-quero-escrever
cta-quero-escrever

E um comentário cá entre nós: tudo bem que as obras de domínio público possuem distribuição gratuita em alguns casos ou pagando valores irrisórios (para nós que temos leitores digitais). Mas também há versões, dessas mesmas obras, que custam muito caro porque são de capa dura, da editora famosinha, etc.


Os livros digitais, os e-books, vieram e criou-se um burburinho, um delírio coletivo de que “agora o livro barateia" ou “o livro digital é barato sempre”. Bem, não sei vocês, mas
já tem livros digitais beirando valores absurdos até mesmo se fossem livros físicos.


Enfim, todo esse comentário particular só para valorizar ainda mais a ideia de Hart.


Hoje,
o Projeto Gutenberg oferece mais de 70 mil livros eletrônicos gratuitos em diversos idiomas, incluindo clássicos da literatura mundial, como Shakespeare, Jane Austen, Mark Twain e Charles Dickens, entre outros. Os livros são disponibilizados em vários formatos, incluindo ePub, HTML, PDF e plain text.


A biblioteca digital é mantida por voluntários
em todo o mundo, que digitalizam, revisam e editam os textos para os livros gratuitos poderem ser disponibilizados.


O Projeto Gutenberg é financiado por doações e, vale frisar, não tem fins lucrativos.
Tudo no projeto é gratuito, você não precisa nem se registrar, muito menos pagar alguma taxa.


Ficou curioso para saber mais sobre esse incrível projeto? Quer ter acesso a essa biblioteca digital e, quem sabe, até descobrir como participar e ajudar?


Acesse o site oficial do Projeto Gutenberg.

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Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


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