Os livros de ficção pós-apocalíptica despertam a atenção de grande parte dos leitores e há décadas nos encontam com histórias incríveis de sociedades devastadas onde os sobreviventes lutam diariamente para sobreviver perante a um mundo repleto de desafios, sempre com muito suspense e tensão.
Livros como
A Dança da Morte, de Stephen King;
Guerra Mundial Z, de Max Brooks e
Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago são sempre lembrados quando falamos sobre ficção pós-apocalíptica. Mas e os livros deste sub-gênero escritos por autores nacionais? Existem também? Onde são ambientados? Bom, é exatamente este o objetivo do texto de hoje, apresentar para você alguns dos grandes livros sobre o tema escritos por brasileiros.
Preparado(a)? Então, boa leitura!
O que é uma ficção pós-apocalíptica?
Ficção apocalíptica ou apocalíptica, como estamos mais acostumados, é um sub gênero da ficção científica, em que a civilização a sociedade da Terra está em colapso.
O evento apocalíptico pode ser climático; ou antrópico (causada por seres humanos), como uma guerra nuclear ou uma escassez dos recursos naturais; biológico, como uma pandemia. Dependendo da criatividade do autor, o evento pós-apocalíptico pode ir além da realidade, como o Ragnarök, retratado inúmeras vezes na mitologia nórdica ou até mesmo um apocalipse zumbi.
As histórias podes envolver tentativas de prevenir um evento apocalítico ou lidar com o impacto e as consequências do evento em si. O período de tempo varia bastante. Pode ser imediatamente depois da catástrofe, ou até milhares de anos de do evento ocorrido. Por fim, é bem comum que nas histórias pós-apocalípticas se passam num mundo futurístico sem tecnologia ou num mundo onde apenas elementos dispersos da sociedade e da tecnologia permanece.
Segue abaixo a lista:
Corpos Secos (Luisa Geisler e outros)
Uma doença fatal assola o Brasil e o transforma em uma terra pós-apocalíptica: sem governo, sem leis e sem esperanças. Os sobreviventes tentam cruzar o país em busca de um porto seguro.
Primeiro, o uso de novos agrotóxicos sem os devidos testes. Depois, a reação inesperada com as larvas que eles deveriam dizimar. Não se sabe quem foi o primeiro infectado, apenas que o surto começou no Mato Grosso do Sul. São os chamados corpos secos: espectros humanos que não possuem mais atividade cerebral. Mas seus corpos ainda funcionam e anseiam por sangue.
Seis meses depois, há poucos sobreviventes.
Um jovem aparentemente imune à doença está sendo estudado por uma equipe médica e precisa ser protegido a qualquer custo; uma dona de casa vive em uma fazenda no interior do Brasil e se encontra sozinha precisando reagir para sair de seu isolamento; uma criança vê a mãe tentar de tudo para salvar a família e fugir do contágio; uma engenheira de alimentos percebe que seus conhecimentos técnicos talvez não sejam suficientes para explicar o terror que assola o país.
Juntos, eles vão narrar suas jornadas, em busca do último refúgio ao sul do país. Escrito em conjunto por quatro autores,
Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado, Corpos secos não é só um thriller, nem um romance-catástrofe. É uma narrativa sobre os limites da maldade humana, e as chances de redenção em meio ao caos.
Lucas: a Esperança do Último (Juliano Loureiro)
Ano de 2042. Lucas e Félix, humano e gato, os únicos seres sobreviventes de Nova Del Rey, cidade que ainda carrega os impactos da Grande Extinção, ocorrida há 23 anos.
O mundo fora devastado e pouco se sabe sobre isso. Em época, a imprensa notificou que a descoberta de vírus mortal desencadeou uma guerra política global sem precedentes. Apenas 2% da população mundial sobreviveu. Lucas é um deles. Após alguns anos vivendo em um Cinturão dentro da cidade, ele fugiu levando apenas o seu gato e está há 15 anos sem contato com nenhum outro ser humano.
A vida monótona de Lucas acaba quando ocorre um encontro inesperado. É o suficiente para reacender a esperança de que sua família e sua amiga de infância, Dâmia, estão vivos.
Sem ter nada a perder, eles abandonam o esconderijo em Nova Del Rey e partem rumo à Rio108, cidade onde supostamente existe o maior Cinturão do país, com uma comunidade auto sustentável, vivendo com suas próprias leis.
Embarque nesta aventura, partindo em busca do desconhecido, enfrentando inimigos cruéis e tendo que provar a cada dia que a amizade e o amor são essenciais para a conclusão da jornada e para responder a pergunta: o que te motiva a ter esperança e viver?
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Rio: Zona de Guerra (Leo Lopes)
Em um futuro próximo, as
desigualdades sociais e econômicas chegaram a níveis tão alarmantes que o Estados não tem condições de manter a ordem e garantir a segurança pública. Todo poder é concentrado nas mãos de mega corporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas.
No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses das mega corporações, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei, em um território dominado pelas gangues.
Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma mega corporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca, após anos de exílio no que todos se acostumaram a chama de
Zona de Guerra.
O que achou desta lista com 3 grandes livros para você aventurar na ficção pós apocalíptica? Te espero no próximo texto! Até breve!