Juliano Loureiro • mar. 02, 2023

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Vivemos em uma era de independência digital, onde cada vez mais criadores têm a oportunidade de controlar e gerenciar seus próprios trabalhos. No mundo literário, isso se manifesta na popularidade crescente da autopublicação. Enquanto muitos autores ainda sonham em ter seus livros publicados por editoras tradicionais, há argumentos convincentes contra esse caminho.


No texto de hoje, apresentarei três bons motivos pelos quais você não deve buscar a publicação do seu livro por uma editora. Ficou curioso? Acompanhe o texto e boa leitura!

Controle criativo total

Um dos maiores desafios de trabalhar com uma editora tradicional é a potencial perda de controle criativo. Editoras, em sua busca por rentabilidade, muitas vezes têm a palavra final sobre vários aspectos do livro, incluindo:


  • Design da Capa: A capa de um livro é fundamental para atrair leitores. Em uma editora, muitas vezes, o autor tem pouco ou nenhum controle sobre o design final, podando não refletir a visão original ou o conteúdo do livro.
  • Edição: O processo de edição é essencial, mas pode ser problemático se a visão do editor não estiver alinhada com a do autor. Pode haver pressões para alterar personagens, tramas ou outros elementos centrais do livro para torná-lo mais "vendável".
  • Título e Sinopse: Em algumas situações, editoras podem decidir mudar o título ou a sinopse para se adequarem ao que elas acreditam que será mais atraente para o mercado, mesmo que isso possa desviar do tema central do livro.


Ao escolher a autopublicação, o autor mantém o controle total sobre sua obra, garantindo que sua visão permaneça intacta.

Controle dos ganhos

Falaremos sobre dinheiro. Uma das realidades da publicação tradicional é que o autor muitas vezes recebe apenas uma pequena porcentagem das vendas do livro. Isso se deve a várias razões:


  • Adiantamentos: Embora possa parecer atraente receber um adiantamento por um livro, esse valor é geralmente deduzido das vendas futuras. Só depois que o adiantamento é "recuperado" é que o autor começa a ver royalties adicionais.
  • Distribuição dos Lucros: Mesmo após o adiantamento ser recuperado, a porcentagem que o autor recebe por livro vendido é frequentemente pequena, uma vez que precisa ser compartilhada com a editora, agentes e outros intermediários.
  • Vendas e Marketing: Nem sempre a editora investe agressivamente no marketing do livro. Se não for considerado um lançamento de destaque, o autor pode se ver fazendo a maioria do marketing, mas sem ver os frutos completos de seu trabalho.


Optar pela autopublicação pode significar custos iniciais maiores, mas também significa reter uma porcentagem muito maior das vendas.

Velocidade de publicação e flexibilidade

O processo de publicação tradicional pode ser longo. Mesmo após conseguir um agente e vender um livro para uma editora, pode levar anos até que o livro esteja nas prateleiras. Em contraste, a autopublicação pode ser muito mais rápida, permitindo que os autores lancem seus livros no mercado em questão de meses ou até semanas.


Além disso, autores independentes têm a flexibilidade de ajustar preços, fazer promoções e até mesmo atualizar o conteúdo do livro conforme necessário. Essa agilidade pode ser uma grande vantagem em um mercado literário em constante evolução.

Conclusão

A decisão entre a publicação tradicional e a autopublicação não é preto no branco. Ambas têm seus prós e contras. No entanto, em um mundo onde a tecnologia democratizou a criação e distribuição de conteúdo, muitos autores estão descobrindo que manter o controle sobre seu trabalho, financeiramente e criativamente, vale o esforço adicional da autopublicação.


Considerar cuidadosamente o que você deseja para sua obra e carreira pode ajudá-lo a fazer a melhor escolha para o seu futuro literário.

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Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


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