Juliano Loureiro • dez. 21, 2019

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Frequentemente venho quebrando um recorde pessoal. A cada de que se passa, é mais um dia sem atualizar o meu "curriculum vitae" ou, para os íntimos, o CV. Mas mesmo antes disso, sempre tive preguiça da termo "curriculum vitae". Me dava nervos ter que pronunciar e escrever currículo em outra língua. Preguiça resume.


E, inspirado no texto que escrevi: Mudar de profissão: um anseio que pode se transformar em satisfação decidi escrever este atual artigo como forma orientativa para que você não fique preso apenas ao currículo. Há muito mais por trás de algumas folhas com suas informações.


Caso esteja interessado, basta continuar a leitura! :)

Objetivo de vida: ter um bom currículo

Desde o início da minha trajetória acadêmica e profissional o meu sonho era ter um currículo bonito, recheado de boas experiências profissionais e diversos cursos com dezenas de horas de carga horária.

Tudo isso para me tornar mais competitivo e mais bem preparado para o mercado de trabalho. Acredito que com você não deve ser muito diferente, né?! De fato, ao longo dos meus 6 anos de faculdade e 4 anos posteriores à minha graduação, consegui colecionar algumas boas experiências profissionais e cursos interessante - tal como 40h de AutoCad 2D e 3D.
 - e certificações de expressão, teoricamente sou auditor interno da ISO 14.001

Por ser de uma geração que NÃO tinha como objetivo de vida ter uma start-up (quando ingressei na faculdade, em 2006, mal se falava desse termo), ter um currículo f*$# era essencial. E, hoje, um currículo parrudo torna-se cada vez menos determinante num processo de contratação. Em vários casos, aspectos comportamentais são muito mais bem analisados do que aspectos técnicos.

A desilusão de ter um bom currículo

Antes de empreender, ou seja, há cerca de 5 anos, cheguei a contratar um serviço de recolocação de carreira. Estava desempregado e, sozinho, não estava conseguindo oportunidades de trabalho.

E uma das primeiras atividades realizadas nesse processo de recolocação foi a reestruturação do currículo. Durante aproximadamente 6 semanas - pasmem - consegui ter um forte currículo. Fiquei impressionado, pois pude perceber que era tecnicamente muito melhor que havia imaginado. Você pode conferir uma parte de como era o meu currículo na imagem abaixo:
curriculo-antigo-juliano-loureiro
Duas páginas resumiam o engenheiro ambiental perfeito para qualquer instituição que desejava ter um profissional com experiência em gestão de projetos, 5S, licenciamento etc.

O resultado desse trabalho foi interessante (ironia). NENHUMA empresa havia se interessado pelo meu currículo. Foi a primeira vez que havia me questionado sobre a real necessidade e função de ter um currículo. Será que todo esse trabalho foi em vão?

O início da mudança de comportamento

Eu desisti após passar aproximadamente 6 meses tentando ser recolocado no mercado de trabalho (e não há demérito nenhum em desistir, desde que haja um plano B). Não estava adiantando ter um currículo legal e um razoável número de conexões.

Foi então que comecei a refletir e a me questionar. O que eu realmente sei fazer? Muitas coisas no meu currículo eram para "encher linguiça". Quais seriam as soft-skills e hard-skills seriam ideais para a empresa A ou empresa B?

Foi então que cheguei a uma outra conclusão. 

Muito do que eu havia colocado no meu currículo não representava quem eu realmente era. 

Digo que 50% do que estava escrito ali era balela. Mas teve um lado positivo. Pude focar naquilo que eu realmente gostava.

Por fim conclui que não importa quem você é. Não importa se você fala diversas línguas, se tem mais de uma graduação, MBA etc. Importa mesmo é o que você faz e se o que você faz trás resultados.

Seja feliz pelo o quê você faz e não pelo o quê você é

Atualmente foco nas atividades e responsabilidades nas quais realmente sei fazer e me julgo capaz de entregar. Trabalho com foco nos resultados. E assim me sinto muito útil.

Nessa época de reflexão comecei a aprender, estudar e fazer coisas que gostava, tais como brincar com filmagens e edições de vídeos - e eram essas as minhas primeiras atividades na FRIENDS. Depois fui estudar sobre marketing estratégia digital negócios para mercados de impacto e muito mais.

Eu havia me encontrado! Hoje não digo que sou engenheiro, que sou gestor de projetos. Hoje me apresento como alguém que irá ajudar sua empresa a nascer, crescer e a ter melhores resultados. E dessa forma sou realizado.

Eu encontrei o meu propósito.

Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


Para aprender mais sobre escrita criativa, confira meu canal no Youtube, vídeos diários para você. Link abaixo:

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