Quem me acompanha - amigos, parentes e conhecidos - já devem ter percebido que
saí de uma carreira formal como engenheiro ambiental, no qual trabalhei por cerca de sete anos, para empreender junto ao meu amigo Matheus. Mas não sabem o porque troquei toda a carreira construída pelo empreendedorismo.
E, neste artigo, explicarei como foi essa mudança na minha vida.
O porquê fiz Engenharia Ambiental
Eu não fui um cara que desde sempre quis ser engenheiro. Pra ser sincero,
meu sonho era virar um veterinário ou educador físico. Mas entendi que cuidar de animais ou praticar esportes deveriam ser apenas hobby ou lazer (não que essas profissões se limitam a isso, mas era meu pensamento aos 17 anos).
Foi então que surgiu a ideia e possibilidade de estudar para engenharia. Inicialmente escolhi a mecânica e a mecatrônica - UFMG e PUC, respectivamente. Mas como meu desempenho escolar era pífio, dificilmente iria passar em algum desses cursos. Foi então que optei pela Engenharia Ambiental. Naquela época, em Belo Horizonte, o curso era ofertado apenas na Universidade FUMEC. E no final de 2005 fiz o vestibular e passei.
6 anos de curso e muito aprendizado
Fiz a minha graduação em
6 anos, um ano e meio a mais que o "normal". No começo era um aluno disperso e completamente desmotivado pela futura profissão. Mas, acomodado como eu era, me deixei levar. Consegui bons estágios e aprendi muito. Aprendizados que carrego comigo até hoje. A minha ficha caiu para o mundo nos últimos 2 anos de faculdade. Afinal, estava vendo amigos formando enquanto estava correndo atrás de disciplinas atrasadas.
No segundo semestre de 2011 formei.
Estava livre do curso, mas desempregado. Mesmo assim corri atrás, galguei algumas oportunidades e fui até morar em Altamira/PA como engenheiro ambiental.
Na foto abaixo, estou ao lado de um rolo compactador pé de carneiro, para um trabalho da faculdade.
Meu primeiro contato com o empreendedorismo
Até então eu não estou falando de início de um negócio, marketing digital, marketing de conteúdo, redes sociais ou inbound marketing. Apenas empreendedorismo. Para mim, este era um conceito inexistente.
No início de 2015 eu estava frustrado com a minha carreira.
Havia sido demitido do meu emprego lá em Altamira/PA e não conseguia outra ooprtunidade na área. Passei meses e meses tentando ao menos um entrevista. E nada. Mas em meados deste mesmo ano me veio uma luz. Por que não tocar meus projetos pessoais antigos, como abrir uma empresa de consultoria ambiental?
A ideia parecia boa, eu seria o provedor do meu próprio emprego.
Por diversas vezes eu rascunhava como seria a minha primeira empresa, como visto na imagem abaixo, de 2012.
Com o pressuposto de abrir minha primeira empresa, comecei a estudar.
E estudando descobri, claro, conteúdos do SEBRAE sobre abertura de negócio, plano de negócios etc. Conteúdos riquíssimos, porém insuficientes. E digitando "empreender", "empreendedorismo" e outros termos afins no google e no facebook, cheguei a alguns nomes que se tornaram referência para mim. Tais como Gustavo Caetano, Vitor Peçanha, Flávio Augusto, Érico Rocha e Bel Pesce (fatalmente esqueci de algum nome). E, até hoje, acompanho de perto alguns desses.
Logo, fiquei "de cara" com o conteúdo desse pessoal. E em poucos meses a ideia de empreender com a consultoria ambiental foi insuficiente para atingir os meus objetivos. Queria mais e mais!
E que no início de 2016, alugamos uma "salica" de 8m² na região da Savassi para darmos início à FriendsLab e a Inova EAD (outro projeto que tive com um ex-sócio).
Um hobby: estudar sobre empreendedorismo
Após ter "me achado", tornou-se um hobby estudar empreendedorismo e negócios. Conhecimento nunca é de mais. E sempre na busca do aprimoramento do trabalho desenvolvido aqui no escritório.
Uma dica importante: não pare de estudar.
Tenha sempre um bom livro em mãos, bons blogs para acompanhar e pessoas para se inspirar. Não fique preso somente a faculdade ou pós graduação.
Coincidência ou não - rsrs -, este é um dos desafios enfrentados por Lucas, protagonista do BINGO!. Afinal, ninguém melhor do que ele mesmo para decidir qual o melhor caminho para sua trajetória.