Juliano Loureiro • ago. 26, 2020

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Não é novidade para ninguém que a pandemia nos forçou a criar e modificar alguns hábitos diários. Para muitos (inclusive eu), a casa se tornou a extensão de outros ambientes, como o escritório. E como lidar com essa nova realidade? Como ainda enxergar a casa como um local de lazer e descanso? Olha, vou te confessar, demorei alguns meses até encontrar esse equilíbrio. E, calma, tudo isso converge para o título da crônica.


Desde as primeiras semanas, entendi que a pandemia causada pela Covid-19 não mudaria as nossas vidas de forma passageira. Entendi que existiria uma vida pré, outra durante e uma pós pandemia. Pensar assim me fez entender que a ansiedade para que tudo voltasse ao normal fosse menor. Afinal, o mundo mudou e eu tinha que me adaptar rápido a essas mudanças.

Necessidade de se adaptar

Eu precisava ocupar a minha cabeça com alguma atividade. Estava isolado, sem a convivência costumeira com colegas de trabalho e familiares. Pude, então, transformar a ansiedade e dúvida em texto e vídeo. Durante os 4 primeiros meses da pandemia, gravei 120 vídeos para o instagram do BINGO, ou seja, um por dia. E isso me fez MUITO bem. A procura por pautas e passar horas treinando um roteiro me fez bem. Encontrei uma nova ocupação.


Os vídeos foram os gatilhos para alavancar de vez o BINGO. Estruturei o site que você está acessando agora e comecei a estudar bastante sobre técnicas de escrita e literatura em geral. Fiquei encantado. Estudar coisas novas me fez descobrir que ocupar o tempo com novos aprendizados é valiosíssimo.


Transformei meus anseios e questionamentos em trabalho e estudo. Quando estou aflito, com vontade grande de sair de casa e levar uma vida "normal", eu paro, respiro e ligo o notebook para escrever. Ao digitar palavras e mais palavras, eu relaxo e fico feliz (muito feliz).


Não digo que foi fácil ou simples. Mas foi recompensador. Na verdade, tem sido, no presente, afinal, ainda estamos na fase "durante a pandemia".

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Quando o dia vira noite e a noite vira dia

De todas as pessoas que converso, boa parte relata problemas relativos ao sono. Alterações bruscas de rotina, o "não poder" sair de casa e o medo de pegar a doença aumentaram as dificuldades de dormir. Comigo não foi diferente. Dormia por volta das 00h e acordava 08h. Sempre consegui manter este padrão. Mas à partir do momento que passei a trabalhar de casa, relaxei com o horário de levantar. 09h... 09h30... não há mais um horário fixo. Para dormir, a mesma coisa. 01h... 02h... 03h... Até chegar o ponto de ir dormir às 05h.


Entendi que precisava rever meus hábitos, respeitando os meus limites e me perguntando: qual o horário você prefere fazer suas atividades?. Ao fazer este auto questionamento, adaptei a minha rotina de acordo com as minhas necessidades, sem deixar de executar as minhas atividades. Se eu quiser dormir de madrugada, está tudo bem. Se eu precisar levantar mais tarde, também está tudo bem. Eu só precisava alterar alguns horários na agenda. A dinâmica do dia a dia do mundo mudou e eu precisava mudar também.

De todos os horários do dia, eu fico com a madrugada

Eu moro no centro da cidade. E centro da cidade é sinônimo de MUITO barulho. Perturbações que são capazes de deixar qualquer um maluco. Impressionante como há obras todos os dias em todos os lugares, sem falar de buzinas e discussões calorosas (geralmente infundadas). 


Todavia, a madrugada é silenciosa. A madrugada me permite criar sem ser incomodado. Eu já produzia mais no período noturno. Agora, com todas as alterações de rotina da pandemia, passei a criar muito na madrugada. Além das importunações externas, importante salientar também que, durante a madrugada, o celular não toca. Não há notificações, não há distrações. E isso é maravilhoso.


Por fim, aceitar que a pandemia não era algo passageiro e entender em mim mesmo o que me fazia bem, me fez lidar melhor com a situação.


Para quem ainda não está acostumado com um texto em estilo crônica, eu vou explicar. A crônica é um narrativo que geralmente é um retrato de situações cotidianas da vida urbana. Bastante comuns em jornais e revistas, a crônica tem linguagem simples e objetiva e o texto curto.


Nos vemos nos próximos dias com mais uma crônica! Até la!

Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


Para aprender mais sobre escrita criativa, confira meu canal no Youtube, vídeos diários para você. Link abaixo:

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