Juliano Loureiro • abr. 05, 2021

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Você com certeza já leu ou viu a saga “O Senhor dos Anéis”, mas você sabe quem é o gênio por trás? John Ronald Reuel Tolkien (conhecido internacionalmente como J. R. R. Tolkien), foi um escritor, professor universitário e filólogo britânico, nascido na África do Sul.


O seu legado se estende até hoje. As suas obras de ficção impactam não apenas o mundo da literatura, mas também o audiovisual. Além da primeira citada, também é de autoria de Tolkien os aclamados livros “O Hobbit” e “O Silmarillion”.


Tamanho destaque rendeu ao escritor o título de
Comendador da Ordem do Império Britânico, que é dado para figuras que contribuíram para a artes e ciências, trabalho com organizações de caridade e de assistência social, e serviço público fora do Serviço Civil.


Na época, em 1972, foi dado diretamente pela Rainha Elizabeth II. As suas obras sempre destacam lutas, dores e bravuras dos personagens principais. O que está muito ligado à Primeira Guerra Mundial, da qual Tolkien participou ativamente.


Quer saber um pouco mais sobre o escritor e também como as suas obras impactaram o mundo da literatura? Então está no lugar correto! Continue a leitura para conferir ainda mais!

Um pouco mais sobre J. R. R. Tolkien

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John Ronald Reuel Tolkien, conhecido como J.R.R. Tolkien, nasceu em 3 de janeiro de 1892, em Bloemfontein, na África do Sul, e faleceu em 2 de setembro de 1973, em Bournemouth, Inglaterra. Ele é mais conhecido por sua obra de alta fantasia, incluindo "O Hobbit", "O Senhor dos Anéis" e "O Silmarillion".


Tolkien mudou-se para a Inglaterra com sua mãe e irmão após a morte de seu pai. Sua mãe, que lhe ensinou latim e grego, morreu em 1904, deixando Tolkien e seu irmão aos cuidados de um sacerdote católico. Ele estudou no King Edward's School, em Birmingham, e mais tarde em Exeter College, Oxford, onde se especializou em língua e literatura anglo-saxônica.


Durante a Primeira Guerra Mundial, Tolkien serviu como oficial de comunicações na França. Após a guerra, ele começou a trabalhar no Oxford English Dictionary e mais tarde se tornou professor de anglo-saxão em Oxford. Foi nessa época que ele começou a desenvolver seu mundo fictício de Terra-média e a escrever as histórias que se tornariam "O Silmarillion".


O sucesso literário de Tolkien começou com "O Hobbit" (1937), inicialmente concebido como uma história para seus filhos. Seguiu-se a monumental obra "O Senhor dos Anéis", publicada em três volumes entre 1954 e 1955. Embora inicialmente recebida com opiniões mistas pela crítica, a série ganhou imensa popularidade e tornou-se um ícone cultural.


Além de sua obra de ficção, Tolkien foi um acadêmico respeitado, com trabalhos significativos em filologia e literatura medieval, incluindo uma influente edição de "Sir Gawain e o Cavaleiro Verde" e estudos sobre "Beowulf".


Tolkien era casado com Edith Bratt, com quem teve quatro filhos. Seu relacionamento foi a inspiração para a história de amor entre Beren e Lúthien, um tema recorrente em sua obra. Tolkien faleceu em 1973, mas seu legado perdura, com suas obras continuando a inspirar novas gerações e a ser adaptadas para cinema, televisão e videogames.

Carreira acadêmica de Tolkien

J.R.R. Tolkien teve uma carreira acadêmica distinta, marcada por sua paixão por línguas e literaturas antigas. Após completar sua graduação com honras em língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford, ele serviu na Primeira Guerra Mundial, uma experiência que influenciou profundamente o seu trabalho posterior.


Retornando a Oxford após a guerra, Tolkien começou a trabalhar no recém-criado Oxford English Dictionary. Em 1920, ele se tornou o leitor (equivalente a um professor assistente) em inglês na Universidade de Leeds, onde, juntamente com E.V. Gordon, ele produziu uma edição influente do romance de cavalaria do século XIV, "Sir Gawain e o Cavaleiro Verde". Durante seu tempo em Leeds, ele também deu aulas sobre várias línguas e literaturas medievais, incluindo Inglês Médio e Antigo, Nórdico Antigo e Gótico.


Em 1925, Tolkien retornou a Oxford, onde foi eleito Professor de Anglo-Saxão (também conhecido como Cadeira Rawlinson e Bosworth de Anglo-Saxão) no Pembroke College. Ele ocupou essa posição até 1945, quando se tornou Professor Merton de Língua e Literatura Inglesa, posição que ocupou até sua aposentadoria em 1959.


Como acadêmico, Tolkien era especializado em filologia, o estudo da linguagem em fontes escritas históricas, uma disciplina que ele aplicou não apenas ao estudo de textos antigos, mas também ao desenvolvimento de suas próprias línguas fictícias para a Terra-média. Seu trabalho acadêmico mais renomado foi sua palestra de 1936 "Beowulf: The Monsters and the Critics", que revolucionou a abordagem crítica do poema anglo-saxão "Beowulf", argumentando que o poema deveria ser apreciado como uma obra de arte, e não apenas como uma fonte histórica.


Tolkien foi um professor popular e carismático, conhecido por suas palestras apaixonadas que muitas vezes eram entregues em galês ou anglo-saxão, para o deleite (e às vezes confusão) de seus alunos. Ele também teve um papel ativo na vida universitária, participando de sociedades literárias como os Inklings, um grupo de discussão literária que incluía C.S. Lewis, Owen Barfield, Charles Williams e outros.


Apesar de sua carreira acadêmica estar fortemente enraizada no estudo de textos antigos, é a integração de sua erudição com sua imaginação literária que continua a cativar leitores e estudiosos. As línguas e a mitologia que ele criou para a Terra-média não são apenas produtos de sua fantasia, mas também de seu profundo entendimento e apreciação pela linguística e pela literatura antiga.

Um incidente que se tornou obra

A sua vida daria uma enorme virada em 1928, quando algo inusitado aconteceu na sala de aula. De acordo com as próprias palavras do autor: "um dos alunos deixou uma das páginas em branco – possivelmente a melhor coisa que poderia ocorrer a um examinador – e eu escrevi nela: Numa toca no chão vivia um hobbit, não sabia e não sei por quê."


Foi então que surgiu a ideia de “O Hobbit”
, um best-seller infanto-juvenil de alta fantasia, composto por um mundo fantasioso denominado Terra Média — mais tarde esse mundo seria ainda melhor explorado no seu maior sucesso.


Descrito como uma continuação de “O Hobbit”, “O Senhor dos Anéis” levou 8 anos para ser escrito, com início em 1937 e término em 1949. Muitas partes possuem inspiração na Primeira e Segunda Guerra Mundial, mas sempre transpassadas para o mundo da
Terra Média.


“O Senhor dos Anéis” é um
sucesso de crítica e de vendas. Para se ter uma ideia, é estimado que tenha sido traduzida para mais de 40 línguas, vendendo quase 200 milhões de exemplares mundo afora.


Durante sua vida,
Tolkien publicou mais de 40 obras, participando na tradução e ilustração de muitas. Em 2008, o jornal The Times listou Tolkien como o sexto entre os maiores escritores britânicos desde 1945.


A sua morte ocorreu em 2 de setembro de 1973, aos 81 anos.

Alta fantasia: categoria literária de "Senhor dos Anéis"

Alta fantasia é um subgênero da fantasia caracterizado por sua ambientação em mundos fictícios completamente distintos do mundo real, com suas próprias regras, física e lógica. Este estilo de fantasia é frequentemente associado a histórias épicas de grande escala, envolvendo questões de bem e mal, lutas pelo poder, e aventuras grandiosas.


A obra de J.R.R. Tolkien é um exemplo seminal de alta fantasia. "O Senhor dos Anéis", em particular, é muitas vezes considerado o arquétipo do subgênero por várias razões:


  1. Mundo Imaginário: Tolkien criou a Terra-média, um mundo complexo com geografia, histórias e povos próprios, incluindo elfos, anões, hobbits e humanos, entre outros.
  2. Línguas Inventadas: As línguas desenvolvidas por Tolkien para suas raças são intricadas e funcionais, com sua própria gramática e vocabulário.
  3. Conflito Épico: O enredo central envolve uma luta clássica entre as forças do bem e do mal, com o destino do mundo em jogo.
  4. Heróis e Vilões: Personagens heróicos com destinos importantes e vilões poderosos são elementos centrais, com o desenvolvimento do caráter e as relações interpessoais sendo importantes para a narrativa.
  5. Mitologia e História: Há uma rica tapeçaria de mitos e histórias que formam o pano de fundo para os eventos correntes, dando uma sensação de profundidade e antiguidade ao mundo.
  6. Elementos Mágicos: Magia é uma parte integrante do mundo, embora em Tolkien seja muitas vezes sutil e enigmática, em vez de um sistema de magia claramente definido.
  7. Viagem e Exploração: A jornada é um tema recorrente, com personagens viajando por vastas distâncias e enfrentando diversos desafios ao longo do caminho.



Tolkien estabeleceu muitos dos tropos e convenções que se tornaram comuns na alta fantasia, e seu trabalho continua a influenciar fortemente o subgênero até hoje.

"O Hobbit", o primeiro grande sucesso de Tolkien

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"O Hobbit", também conhecido pelo seu subtítulo "There and Back Again" (Lá e de Volta Outra Vez), é uma obra de fantasia infantojuvenil escrita por J.R.R. Tolkien e publicada pela primeira vez em 1937. Este romance é uma precursora da obra mais complexa e adulta, "O Senhor dos Anéis", e compartilha o mesmo mundo, a Terra-média.


A narrativa segue a aventura do protagonista Bilbo Bolseiro, um hobbit confortável e de vida tranquila retirado de sua zona de conforto pelo mago Gandalf e um grupo de anões. Eles embarcam em uma jornada épica para recuperar o tesouro roubado pelo dragão Smaug. Ao longo do caminho, Bilbo encontra criaturas como orcs, trolls, elfos e lobisomens, além de encontrar o anel que se torna central nos eventos de "O Senhor dos Anéis".


"O Hobbit" é notável por sua narrativa leve e humorística, que contrasta com o tom mais sério e épico de "O Senhor dos Anéis".


O livro é frequentemente elogiado por sua história envolvente, personagens memoráveis e a riqueza do mundo construído por Tolkien. Além disso, o desenvolvimento do caráter de Bilbo, de um hobbit relutante a um herói improvável, é um dos aspectos mais amados da história.


Embora originalmente não pretendido por Tolkien para se encaixar na narrativa mais ampla da Terra-média que ele desenvolveria mais tarde, "O Hobbit" foi posteriormente integrado nesse mundo, com edições revisadas que foram feitas para alinhar com a geografia e a mitologia estabelecidas em "O Senhor dos Anéis".


"O Hobbit" continua sendo um clássico atemporal e uma porta de entrada popular para a obra de Tolkien e o gênero de fantasia como um todo.

Trilogia "O Senhor dos Anéis"

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A saga "O Senhor dos Anéis", escrita por J.R.R. Tolkien, é uma das mais renomadas e influentes obras do gênero de fantasia de todos os tempos. Composta por três volumes: "A Sociedade do Anel" (1954), "As Duas Torres" (1954) e "O Retorno do Rei" (1955), a saga foi publicada inicialmente como três livros devido a restrições de pós-guerra, mas é frequentemente tratada como um único romance épico.


A história se passa na Terra-média, um mundo fictício preenchido com uma rica tapeçaria de raças, línguas e culturas, e segue a perigosa jornada para destruir o Um Anel, um artefato de poder incomensurável forjado pelo Senhor do Escuro Sauron. O protagonista, Frodo Bolseiro, é um hobbit que herda o Anel e, com a Sociedade do Anel — um grupo composto por hobbits, humanos, um anão, um elfo e um mago — parte em uma missão para levá-lo à Montanha da Perdição, onde pode ser destruído.


O enredo complexo abrange múltiplas linhas narrativas e inclui temas de amizade, sacrifício, a luta entre o bem e o mal, e a corrupção do poder. A saga é notável por sua construção de mundo detalhada, incluindo geografia extensa, genealogias detalhadas, e uma mitologia rica baseada em parte na própria erudição de Tolkien em línguas antigas e literatura.


"O Senhor dos Anéis" é mais do que uma simples história de fantasia; é uma obra que explora a condição humana e oferece um comentário sobre a sociedade e a moralidade. Desde a sua publicação, inspirou inúmeras obras de arte, música, filmes e jogos, e continua a ser uma obra fundamental tanto para os entusiastas da literatura de fantasia quanto para o público, mantendo-se relevante e amada por novas gerações de leitores.

Impacto da saga “O Senhor dos Anéis”

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"Um Anel que a todos rege, Um Anel para achá-los, Um Anel que a todos trás, para na escuridão atá-los".


Com esses escritos estampados em um anel poderoso e um mundo recheado de magia, o livro conquistou diversos fãs ao redor do mundo, fazendo com que o legado de Tolkien e o mundo da Terra Média ganhassem proporções gigantescas.


A história narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra Média
, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron, o Senhor Sombrio.


“O Senhor dos Anéis” foi objeto de extensa análise de seus temas e origens literárias. Embora um grande trabalho tenha sido feito, a história é meramente o resultado de uma mitologia na qual Tolkien trabalhou desde 1917.


Em 1999,
o diretor Peter Jackson resolveu adaptar “O Senhor dos Anéis” para o cinema. A trilogia foi filmada simultaneamente, e está entre os recordes de bilheteria, além de ter acumulado dezessete Oscars, 4 para o primeiro, 2 para o segundo e 11 para o terceiro.


Assim, foi lançado cronologicamente nos cinemas:

  • The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring (2001)
  • The Lord of the Rings: The Two Towers (2002)
  • The Lord of the Rings: The Return of the King (2003)


Você já assistiu algum desses? Deixe embaixo nos comentários!


Ainda é esperado que novas produções audiovisuais aconteçam expandindo um pouco mais da saga. A
Amazon, por exemplo, comprou o direito das obras avaliadas em 250 milhões de dólares. A ideia é produzir uma série com um orçamento de 500 milhões de dólares, ainda sem data de estreia.

Outras obras importantes de J. R. R. Tolkien

  • Sobre Histórias de Fadas (1945);
  • Mestre Gil de Ham (1949);
  • O Retorno do Rei (1955);
  • As Aventuras de Tom Bombadil (1962);
  • Árvore e Folha (1964);
  • A Última Canção de Bilbo (1966);
  • Ferreiro de Bosque Grande (1967).

Curiosidades sobre J. R. R. Tolkien

Claro, a vida e obra de J.R.R. Tolkien estão repletas de fatos interessantes e anedotas curiosas. Aqui estão algumas:


  1. Influência da Infância: A paisagem da Inglaterra rural teve um grande impacto nas descrições de Tolkien da Terra-média. Sua infância em Sarehole (agora parte de Birmingham) e as férias passadas no condado de Worcestershire forneceram-lhe inspiração para o Shire.
  2. Linguista Excepcional: Tolkien começou a inventar suas próprias línguas desde cedo, uma prática que continuou ao longo de sua vida. Ele criou várias línguas completas com gramática e vocabulário, como Quenya e Sindarin, duas das línguas élficas em sua mitologia.
  3. Código Secreto com a Esposa: Durante a guerra, ele e sua esposa Edith se comunicavam por meio de um código secreto em suas cartas para que ele soubesse onde ela estava hospedada, um sistema que ele inventou para burlar as restrições de informações sobre os movimentos dos soldados.
  4. Grupo dos Inklings: Tolkien era membro de um grupo informal de discussão literária em Oxford conhecido como os Inklings, que incluía outros escritores famosos, como C.S. Lewis, autor de "As Crônicas de Nárnia".
  5. Amor por Árvores: Ele tinha uma paixão especial por árvores, particularmente por um tipo de pinheiro chamado Pinus nigra. A derrubada de uma dessas árvores foi supostamente um dos motivos que o levaram a escrever "A Árvore e Folha", uma alegoria sobre a relação entre humanos e natureza.
  6. Origens do Nome 'Gandalf': O nome 'Gandalf' e muitos outros nomes de anões de "O Hobbit" foram retirados de listas de nomes nórdicos antigos encontrados na "Edda Poética", uma coleção de poemas épicos islandeses do século XIII.
  7. Publicação de "O Silmarillion": "O Silmarillion", talvez sua obra mais complexa que estabelece a mitologia da Terra-média, foi publicada postumamente por seu filho, Christopher Tolkien, que editou muitos dos manuscritos de seu pai para criar uma narrativa coerente.
  8. Amizade e Rivalidade: A relação de Tolkien com C.S. Lewis era complexa, marcada tanto por uma profunda amizade quanto por uma rivalidade literária. Eles se influenciaram mutuamente, embora Tolkien, um católico devoto, tenha ficado desapontado com a adoção do anglicanismo por Lewis, em vez do catolicismo.


Estas curiosidades oferecem apenas um vislumbre do homem por trás dos livros que continuam a encantar públicos de todas as idades em todo o mundo.

Obras e autores que se inspiraram em Tolkien

J.R.R. Tolkien, influenciou muitos autores e obras ao longo dos anos. Aqui estão alguns exemplos notáveis:


  1. George R.R. Martin: Autor de "As Crônicas de Gelo e Fogo", que deu origem à série de TV "Game of Thrones". Martin foi inspirado pela complexidade e realismo do mundo criado por Tolkien, embora ele tenha escolhido um caminho mais sombrio e realista em suas próprias histórias.
  2. Terry Brooks: Sua série "Shannara" é frequentemente comparada com o trabalho de Tolkien devido ao seu rico cenário de fantasia. Brooks admitiu que foi inspirado por Tolkien, especialmente na forma como ele desenvolveu seu próprio mundo e mitologia.
  3. Robert Jordan: A série "A Roda do Tempo" de Jordan tem muitas semelhanças com o trabalho de Tolkien, incluindo a luta entre o bem e o mal e um mundo ricamente detalhado. Jordan reconheceu a influência de Tolkien em sua escrita.
  4. Terry Pratchett: Embora o estilo de Pratchett em sua série "Discworld" seja mais satírico e cômico, ele foi influenciado pela forma como Tolkien criou um universo de fantasia tão detalhado e crível.
  5. Christopher Paolini: Autor da série "Eragon", Paolini é conhecido por seu amor pelas obras de Tolkien e por ter sido fortemente influenciado por elas, especialmente no desenvolvimento de seu próprio mundo de fantasia.
  6. Philip Pullman: Sua trilogia "His Dark Materials" não segue diretamente o estilo de Tolkien, mas Pullman foi influenciado pela riqueza e complexidade do universo de Tolkien ao criar seu próprio mundo fantástico.
  7. J.K. Rowling: A autora de "Harry Potter" também foi influenciada por Tolkien. Embora seu mundo mágico seja bastante diferente, o uso de elementos de fantasia e a luta contra um mal poderoso têm paralelos com o trabalho de Tolkien.


Esses autores, entre outros, mostram como a influência de Tolkien se estendeu por vários gêneros e estilos, provando seu impacto duradouro no mundo da literatura fantástica.

Porque ler Tolkien

Ler J.R.R. Tolkien é uma experiência que vai além do mero entretenimento. Aqui estão algumas razões pelas quais as pessoas são encorajadas a ler sua obra:


  1. Riqueza Literária: Tolkien criou uma mitologia complexa e detalhada para a Terra-média, completa com suas próprias línguas, raças, geografia e história. Seus livros são uma celebração da habilidade de contar histórias e do poder da imaginação.
  2. Profundidade Temática: Os temas abordados em suas histórias — como a luta entre o bem e o mal, a importância da coragem e da amizade, e o custo da ganância — são universais e atemporais. Eles ressoam com leitores de todas as idades e de diferentes culturas.
  3. Construção de Mundo: Tolkien é frequentemente considerado o pai do gênero de fantasia moderna devido à sua meticulosa construção de mundo. Seus mapas detalhados, árvores genealógicas e apêndices permitem aos leitores mergulhar completamente em outro mundo.
  4. Linguagem e Estilo: A prosa de Tolkien é reconhecida pela sua beleza poética e pela habilidade de evocar imagens vívidas. Ele também brinca com diferentes estilos de escrita, desde a prosa elevada até canções e poesias dentro de suas narrativas.
  5. Influência Cultural: A influência de Tolkien na cultura popular é imensa. Desde jogos de vídeo game a filmes e literatura, muitos mundos de fantasia modernos devem algo à Terra-média. Ler Tolkien permite entender muitas referências culturais contemporâneas.
  6. Valores Morales: Os livros de Tolkien destacam frequentemente a importância da moralidade, da ética e do caráter. Eles celebram virtudes como a lealdade, o sacrifício e a perseverança frente a adversidades inimagináveis.
  7. Escapismo Pensativo: Embora possam ser lidos como uma fuga da realidade, os trabalhos de Tolkien também convidam à reflexão sobre o nosso próprio mundo. Eles oferecem uma chance de contemplar questões profundas no conforto de uma narrativa de fantasia.
  8. Comunidade de Fãs: Ler Tolkien pode ser a porta de entrada para uma comunidade mundial de fãs, muitos dos quais se reúnem em clubes de livros, convenções e fóruns online para discutir a Terra-média e compartilhar sua paixão.
  9. Inspiração para a Criatividade: Suas obras são um trampolim para a criatividade, inspirando leitores a criar suas próprias histórias, arte, música e até línguas.
  10. Legado Pedagógico: Finalmente, a leitura de Tolkien pode ser uma experiência educativa, ampliando o vocabulário, apresentando estruturas literárias complexas e explorando antigas tradições mitológicas e literárias que fundamentam sua escrita.


Tolkien não é apenas para aqueles que amam a fantasia; é para qualquer um que aprecie a literatura rica em detalhes, em profundidade temática e em significado. Gostou de conhecer mais sobre a vida e obra do maior escritor de alta fantasia que conhecemos?


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Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


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