O BINGO é um blog aberto para falar sobre literatura em geral, dicas de escrita, sugestões de leitura e resenhas de livros, além das distintas formas viabilizadas pela web para publicar livros. O artigo de hoje é mais que especial, pois falarei um pouco mais sobre o livro lançado pelo dono deste site:
“Lucas: a Esperança do Último”, por Juliano Loureiro.
Em uma história pós apocalíptica, somos apresentados ao protagonista da obra, Lucas, vivendo no ano de 2042. Após a Grande Extinção ocorrida há 23 anos atrás, o menino (junto com seu amigo felino Félix), que pensava estar sozinho, descobre que outras pessoas estão vivas. Encontrar essas pessoas reacende a esperança de que familiares e uma amiga de infância estejam vivos.
Para tentar retomar um pouco do sentido para viver, Lucas sai da cidade onde se encontra, Nova Del Rey, para
Rio108. Essa é apenas a sinopse dessa grande aventura, mas, que tal descobrir um pouco mais sobre a trajetória e inspiração do autor?
Basta conferir a entrevista abaixo:
Quando você teve a ideia inicial de escrever "Lucas"?
Eu sempre rascunhei ideias malucas no papel mas que nunca imaginei que pudessem virar livro algum dia. E quando me despertou a vontade de escrever um livro, recorri a esses rascunhos para ver se algum "prestava". A ideia inicial veio no final de 2019 e início de 2020, quando a ideia de escrever um livro sobre marketing e negócios foi por água abaixo.
Essa é a sua primeira publicação?
Sim, meu primeiro livro. Quando criança escrevi algumas historinhas, mas um livro "de verdade" é o primeiro.
Conta um pouco mais sobre a sua trajetória e inspirações que são possíveis de serem visualizadas na obra “Lucas”.
De forma natural, acabei escrevendo um livro que se enquadra como
young adult. Ou seja, um livro que agradará tanto jovens quanto adultos. Normalmente, estes livros são centrados no protagonista, seus desafios pessoais e repentino amadurecimento perante a um desafio que lhe foi proposto.
Quando criança, no início dos anos 2000, li
Harry Potter e fiquei fascinado com a facilidade da autora em criar um universo rico e fantasioso. E, claro, a forma como ela desenvolve o personagem ao longo dos livros me despertou bastante atenção na época.
Como ocorreu a construção dos personagens Lucas e Félix?
Um dos grandes desafios do escritor é dosar bem o quanto ele coloca de si mesmo no personagem de um livro. Quando pensei em Lucas, procurei criar um personagem que fosse, ao mesmo tempo, resiliente e resistente, tendo em vista que ele passa boa parte da vida sozinho, mas também inocente e com vários medos.
A falta de convivência com outros seres humanos o faz imaturo para relacionamentos pessoais e gera nela vários anseios de como é a vida fora da sua zona de conforto.
O enredo acontece em uma sociedade pós-apocalíptica. Quais foram as inspirações para construir esse mundo?
Exato. O livro se passa em 2042, 23 anos após um grande acontecimento que matou 98% da população do mundo.
Eu sou um cara fascinado em ficção científica, em como nós constantemente imaginamos o futuro da humanidade. É aquela frase que sempre me ocorre: "E se?". E se algo der muito errado, ou, e se nós fizermos 'tal coisa', como será no futuro?
Diversos livros, séries e filmes exploram bem essa temática. Especificamente falando de mundos apocalípticos, as primeiras foram The Walking Dead, lançada em 2010, da qual acompanho desde a estreia.
Os filmes
Eu Sou a Lenda, 2007, e
O Livro de Eli, 2010, são claras inspirações, onde temos um homem solitário em busca de sobrevivência.
Na literatura, gosto bastante dos suspenses policiais, pois entregam uma narrativa que prende o leitor e muitas vezes com histórias próximas da nossa realidade.
A extinção da população ocorreu por meio da contaminação de um vírus. Esse fato foi inspirado no momento atual que estamos vivendo?
Essa temática sempre foi explorada em livros e filmes, não chega a ser uma novidade. Um grande exemplo é
A Dança da Morte, de Stephen King, onde uma "super gripe" mata praticamente todos os seres humanos.
Mas, sim, o momento que estamos vivendo influenciou diretamente na escolha. A linha entre ficção e realidade é muito tênue e acreditamos que isto aproxima o leitor do livro.
A capa do livro é claramente inspirada em uma BH pós-apocalíptica. Conta um pouco mais sobre o processo de criação imagética.
Apesar de ser claramente inspirada em BH, em pouquíssimos momentos eu falo de Belo Horizonte, justamente para o imaginário do leitor definir onde ele está. Como o livro é sobre a jornada de Lucas do "ponto A ao ponto B", para não correr o risco de errar em detalhes, escolhi um caminho que já percorri várias vezes e conheço.
Além disso, nós estamos bastante acostumados a ver Nova York ou outra cidade estrangeira como centro de um desastre. Mas BH chega a ser novidade. E essa novidade corrobora para a linha tênue que disse acima.
Quais são os planos futuros após a publicação de “Lucas”?
2021 será o ano de lançamento, divulgação e validação do livro no mercado. O livro sairá para venda tanto em versão impressa quanto em versão digital. Sou um cara ousado, penso grande. Vários dos leitores beta do Lucas me falaram: "hum, isso dá uma série netflix". Claro, é difícil prever, mas não me contento em simplesmente publicar o livro. Fazê-lo ir além das palavras escritas é um objetivo.
Ainda em 2021 escreverei o meu segundo livro. Já tenho a sinopse pronta. Mas isso é assunto para uma próxima entrevista.
Caso queiram, como os futuros leitores poderão contribuir com a publicação?
Quem quiser ter o livro, basta acessar o meu site que recorrentemente posto atualizações do processo de publicação e venda. Link:
www.julianoloureiro.com.br/livros
Caso você queira conferir ainda mais sobre o livro “Lucas: a Esperança do Último”,
basta clicar aqui! :)
