Juliano Loureiro • fev. 11, 2020

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Outro dia, um dos ex-colegas de trabalho, Carlos Paranhos, me perguntou como era abrir o próprio negócio. Como o Carlos é produtor de conteúdo, perguntei a ele: por que você não faz uma série de questões e eu publico no meu blog para inspirar outros?

A principal intenção dessa série de perguntas é saber quais são as maiores dificuldades de abrir uma empresa, desde a sua concepção até a sua efetivação. 

Para quem ainda não sabe, sou co-fundador da FRIENDS, uma empresa que constrói estratégias para o crescimento de negócio. Nosso slogan principal é: “fazemos sua história no futuro”. E é justamente isso que penso sobre qualquer novo empreendimento.

Caso a sua proposta não vá além do esperado, talvez não dê certo logo no início.

Sem mais enrolação, vamos às perguntas elencadas pelo Carlos. Confira:

1. Quando você decidiu que queria ser seu próprio chefe?

Sempre quis ter uma empresa, principalmente após passar por diversos empregos e, em escalas diferentes, recorrentemente ser impedido de implementar algo novo ou simplesmente por não ter condições reais de crescer. 

2. Quais foram os primeiros passos para abrir seu próprio negócio?

O primeiro passo foi falar para mim mesmo que se eu abrisse uma empresa, esse seria um caminho sem volta. Afinal, ao abrir um negócio, abdico de possíveis oportunidades de emprego. E essa recusa, ao passar dos meses, fazem com que eu não seja menos "interessante" para o mercado de trabalho. 

3. Você procurou ajuda de parceiros ou pessoas que te inspiravam?

Sempre tive boas pessoas ao meu lado. Passava dias e noites estudando sem parar, sempre pensando em como desenvolver o melhor para a minha futura empresa. Naturalmente, cheguei a nomes fortes na época. Posso citar, como "mentores a distância" Flávio Augusto, Murilo Gun, Bel Pesce, Érico Rocha e Blake Mycoskie.

Também tive ajuda de algumas pessoas específicas de algumas startups de BH (não citarei nomes para não correr o risco de esquecer de alguém). E eram pessoas que já estavam inseridas no universo startups há alguns anos, logo, essas pessoas tinham muito a me agregar. Tive bons mentores.

4. Você procurou alguma sociedade para que esse início fosse mais tranquilo?

A sociedade veio de forma natural. Digamos que não houve "anúncio de vaga para sócio". Eu simplesmente compartilhei minhas ideias com amigos próximos e alguns deles se interessaram, e naturalmente vieram a ser meus sócios na primeira empresa.

5. Como foi fundar a FRIENDS?

Quando entrei na FriendsLab, atual FRIENDS, eu já tinha uma pequena experiência como empresário, há poucos meses havia criado - e fechado - uma consultoria ambiental. 

E, quando Matheus me chamou para a sociedade, 1 mês após o início, eu topei de cara. Me lembro bem desse dia. Indiretamente eu já estava na Friends mas em uma reunião informal, ele me mostrou o contrato social "novo" da empresa e lá eu constava como sócio. Foi emocionante, afinal, ali eu vi que realmente eu estava fazendo algo com propósito. 

6. Olhando para trás, com mais maturidade, você teria feito algo diferente?

Sempre tive a característica de acreditar muito nas pessoas a ponto de confiar muito e deixar de acompanhar a execução das atividades dessas pessoas. Isso fez com que eu tivesse diversos problemas de operação e gestão. Logo, se pudesse voltar atrás, eu seria alguém mais atento aos detalhes e mais questionador sobre alguma tarefa ou entrega.

7. O que te motiva ir todos os dias lutar cada vez mais para que a FRIENDS permaneça forte?

A FRIENDS é uma extensão de mim mesmo. Acordo e durmo pensando nela. Mas hoje faço isso de forma saudável, sei separar momentos de trabalho e momentos de lazer. E, ao mesmo tempo, todos os dias penso: 'e se a Friends acabar, como será?'. 

Justamente esse pensamento que me faz querer sempre mais. A responsabilidade é grande, empregando dezenas de pessoas, ajudando no desenvolvimento de dezenas de parceiros, impactando diretamente centenas de pessoas.

Por fim, saber que estou no caminho certo, com a possibilidade de gerar cada vez mais impacto, faz com que eu lute sempre pela FRIENDS.

8. Qual mensagem, enquanto líder, você gosta de transmitir aos seus colaboradores?

Por mais difícil que uma situação possa parecer ser, a solução sempre existe e, geralmente, ela está do nosso lado, sempre acessível. 


Agora, estou disposto a outro desafio, lançar o livro BINGO! Mas como eu disse no início do artigo, é preciso ir além. Por isso, pretendo transformar esse projeto em uma experiência na qual pessoas do Brasil inteiro possam se inspirar. Assim, lanço semanalmente novos textos no blog e Podcasts — não há mais desculpas para deixar de consumir o conteúdo.


Curtiu o texto? Que tal saber quais são as melhores dicas para quem pretender dar uma guinada e mudar de profissão? Clique aqui agora mesmo .

Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


Para aprender mais sobre escrita criativa, confira meu canal no Youtube, vídeos diários para você. Link abaixo:

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