Juliano Loureiro • jun. 16, 2021

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Você com certeza já ouviu falar em um dos personagens fictícios mais famosos de todos os tempos, Sherlock Holmes. Mas, você sabe qual o seu impacto e legado para a literatura policial. Caso a resposta seja negativa, confira mais neste artigo!


Aqui no blog BINGO eu já fiz um artigo especial sobre
Arthur Conan Doyle, o criador do personagem. O médico e escritor foi o responsável por dar vida e nuances a Sherlock Holmes lá em 1887, e é citado hoje como um ícone da literatura britânica.


Antes de seguirmos, que tal uma curiosidade: o personagem criado por Doyle é tão impressionante que
58% dos britânicos acreditam que o investigador existiu na vida real. A pesquisa foi realizada em 2008 com mais de 3.000 participantes.


E você, em algum momento pensou que Sherlock Holmes também fosse real? Essa possibilidade surgiu, principalmente, pelos detalhes que rondam a história do investigador. Para se ter uma ideia, Sherlock tem até endereço em Londres — mas falarei mais à frente.


Bom, eu acho que consegui despertar a sua curiosidade bastante até aqui, não é mesmo? Se você quer descobrir ainda mais sobre a “vida” desse personagem tão emblemático, basta continuar a leitura. Vamos lá?

Afinal, quem é Sherlock Holmes?

Como citado anteriormente, Sherlock Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle. A sua profissão é de investigador. Seu nascimento ocorreu em 1887, com a publicação da história “Um Escândalo na Boêmia”.


Segundo algumas pesquisas que não foram comprovadas, o investigador teria nascido em 6 de Janeiro de 1854, em Londres. Ele é filho de um agricultor e de uma mãe de origem francesa, e sua avó era irmã do pintor Horace Vernet.


Todas as histórias, exceto uma, acontecem nas eras vitorianas ou eduardianas, entre 1880 e 1914. As histórias do detetive se passam entre vários cartões-postais da capital inglesa. Um charme que adiciona à sua história é que Holmes não deixava de passar pelas ruas Fleet Street, Oxford Street, Strand, Pall Mall e Tottenham Court Road.


Apesar de não ser o primeiro personagem de romance policial,
Holmes teve um grande impacto por utilizar nas suas investigações o método científico e a lógica dedutiva. O que resultava em um investigador de primeira, capaz de resolver qualquer mistério.

Qual a personalidade de Holmes?

Sherlock Holmes é dito como um homem boêmio, em todo o seu estilo de vida. Além disso, é um homem completamente vidrado no seu trabalho, deixando de comer nos momentos de maior intensidade.


Com seu cachimbo, costuma fumar constantemente e obtém sempre o prazer em frustrar os inspetores da polícia com suas deduções e tem confiança suprema — beirando a arrogância — em suas habilidades intelectuais.


Holmes ocasionalmente
usa drogas adictivas, especialmente na ausência de casos estimulantes, por exemplo injeções de cocaína. Embora Holmes também faça uso de morfina, ele expressa uma forte desaprovação quando ele visita uma guarida de ópio.


Lembrando que ambas citadas acima eram ilegais na Inglaterra nos anos em que os livros foram publicados.

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Qual o impacto na vida de Arthur Conan Doyle?

O personagem Sherlock Holmes ficou tão grande e tão popular que muitos afirmam que o investigador foi quem inventou Arthur Conan Doyle — e não o contrário. Em entrevistas, Doyle afirmava que poucos britânicos sabiam seu nome, mas todos conheciam Holmes.


Uma das comprovações seria
o grande hiato, que ocorreu entre 1893 e 1901. Na ocasião, o autor queria se dedicar mais a romances históricos, deixando o romance policial de lado.


Como “saída”, Doyle acabou matando Holmes no livro “O Problema Final” em uma batalha épica com o personagem James Moriarty. No entanto, o ato foi recebido negativamente pelos fãs. O autor recebia constantemente cartas para reviver o personagem e até ameças de morte.


Como saída, Doyle publicou “O Cão dos Baskervilles”, que narra meses antes da sua morte. Mas, cedendo à pressão popular, acabou revivendo Holmes a partir do livro “A Aventura da Casa Vazia”, em 1903. Por isso, o período de 8 anos é conhecido como o grande hiato.

Em quais obras Sherlock Holmes aparece?

Veja abaixo uma lista de todos os livros e contos publicados por Doyle cujo Holmes é o personagem principal:


Livros:


  • A Study in Scarlet (1887);
  • The Sign of the Four (1890);
  • The Hound of the Baskervilles (1901);
  • The Valley of Fear (1915).


Contos:


  • The Adventures of Sherlock Holmes, coletânea de doze contos (1892);
  • The Memoirs of Sherlock Holmes, coletânea de onze contos (1894);
  • The Return of Sherlock Holmes, coletânea de treze contos (1905);
  • His Last Bow, coletânea de oito contos (1917);
  • The Case-Book of Sherlock Holmes, coletânea de doze contos (1927).


Além disso, existem diversos filmes e séries narrando a vida do investigador.

Algumas curiosidades

Confira abaixo algumas curiosidades que cercam a existência do personagem — e deixam a sua história ainda mais fantástica!


  • O endereço fictício – 221B, Baker Street, Londres, abriga hoje o museu do ilustre detetive Holmes;
  • A sua frase mais famosa “Elementar, meu caro Watson” nunca apareceu nos livros escritos por Doyle, apenas no livro “Psmith Journalist”, de 1915, do autor Pelham Wodehouse;
  • O icônico chapéu e o cachimbo curvado vieram depois do livro. O chapéu foi incluído pelo ilustrador Sidney Paget nas gravuras das histórias publicadas na revista Strand, em 1891;
  • Até 2012, Sherlock Holmes havia sido adaptado 254 vezes para as telas, o que o fez entrar para o Guiness World Records como o personagem mais interpretado na TV e no cinema.


Gostou de curtir um pouco mais sobre a história do personagem Sherlock Holmes? Qual curiosidade você mais gostou de saber? Não deixe de comentar abaixo!


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Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


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