Histórias são parte da vida de qualquer ser humano, nosso primeiro contato com elas geralmente acontece na infância, quando qualquer
conto por mais simples que seja nos toma toda atenção e ensina vivências valiosas.
Mesmo com tantas pessoas diferentes, com suas próprias motivações e particularidades, todos somos motivados por histórias que nos influenciam e afetam nossas decisões, mesmo que muitas vezes nem percebamos essa influência.
Além disso, consumimos histórias diariamente por meio de filmes, livros, revistas, música, redes sociais, entre outros.
Histórias ficcionais, histórias de família e nossas próprias histórias.
Aplicar histórias no processo de venda do seu livro faz parte do processo de
envolver e entreter seu leitor por meio de vivências reais ou não, e principalmente
inspiradoras.
Quer saber como? Preparamos tudo para você neste artigo!
Storytelling e processo de venda de livros
No
processo de vendas
tradicional, um vendedor ajuda o cliente a entender o seu atual e principal problema e sugere como resolver apresentando a melhor solução. Falando assim parece simples, não é mesmo?
Mas como esse processo pode ser adaptado para um escritor tentando vender e encantar um leitor?
Todas as etapas precisam estar bem definidas com boas análises e acompanhamento de desempenho. Na venda de livros como uma solução para uma demanda de um leitor, além da aplicação de testes constantes, o escritor precisa analisar cautelosamente o
comportamento do leitor e
criar metas adaptadas.
Já no
storytelling, que nada mais é que a
capacidade de contar histórias relevantes, é preciso muito mais do que criatividade. São necessárias técnicas e conhecimentos específicos que irão persuadir e envolver o seu leitor.
Na junção das técnicas de venda, entendimento do comportamento do leitor e o storytelling é que se inicia o processo de construção da relação durável com seu leitor.
Ou seja, captura da atenção do leitor por meio de uma narrativa que o envolve.
Consequentemente isso gera mais interesse no seu livro, gerando valor na experiência que se torna memorável e significativa por meio de exemplos reais. E, por fim, a
confiança do seu leitor na obra que está sendo apresentada,
essa é a relação ideal.
Assim como o processo de vendas, o storytelling precisa de estrutura e técnicas assertivas na hora de inspirar e emocionar o potencial leitor a apostar na leitura do seu livro.
Preparamos
4 dicas infalíveis na hora de elaborar um bom storytelling.
4 dicas para elaborar um storytelling assertivo
1. O "herói" dessa história é o cliente
Em toda boa história existe um bom
herói, sendo um elemento fundamental nelas todas. Entender que o seu livro não é a resolução dos problemas da vida do seu cliente é um dos primeiros passos para que o seu leitor te dê atenção.
Isso porque o seu argumento de vendas não pode ser de salvador e sim de ajudante, uma melhoria para a resolução do problema ou superação do desafio.
2. Mantenha o foco na relevância
Uma história que seja totalmente emocionante e envolvente e tenha apenas isto também não funciona. É preciso manter o foco e abordar tópicos relevantes que irão apoiar e validar a sua venda.
Esses tópicos só serão identificados a partir do conhecimento profundo sobre quem é e o que faz seu leitor, além dos desafios que ele enfrenta.
Por meio desse entendimento será possível a elaboração do melhor storytelling que irá inspirar a resolver esses problemas.
Use especificações técnicas para o convencimento de tal, por meio de pesquisas,
análise dos principais autores do seu gênero literário, estatísticas e casos mal sucedidos para enquadrar dentro da sua narrativa e demonstrar relevância no contexto que você irá abordar.
3. Emocione o seu leitor
Sensações e impulsos são grandes influenciadores na tomada de decisão, e as emoções acontecem naturalmente e muitas vezes imperceptíveis. Apesar de os argumentos sólidos e convincentes serem essenciais no processo de convencimento, como falamos acima, tente encontrar
equilíbrio entre a lógica e a emoção.
Essa combinação poderosa se faz por meio da escolha de palavras, perspectiva da narrativa e proposta de valor conforme o que você está oferecendo. Envolva
paixão, humor, drama, suspense ou desenvolva o
ego do seu leitor, para despertar essas emoções.
4. Pratique a sua convicção
Histórias bem contadas não geram tantas dúvidas, sua convicção no que está contando desvia a atenção do leitor em você para o acontecimento em questão. Esses detalhes desnecessários como, insegurança, medo e vergonha são
normais , porém quanto mais você pratica, menos eles ficam aparentes.
Estar familiarizado com a história faz com que ela seja contada naturalmente e tranquila, mesmo que com apoio de um roteiro. E por falar em
roteiro , o mesmo erro pode acontecer quando é perceptível que o escritor está seguindo o roteiro, encontre equilíbrio nisso também.
Quanto mais informações lógicas fluindo de forma espontânea e convicta, mais poder de convencimento você adquire e tudo isso só é possível com muita prática.
Conclusão
Existem muitas outras dicas que irão desenvolver o seu storytelling e habilidades para ajudar na venda de livros. A compreensão das emoções do outro por meio do
marketing forma um time que irá acompanhar você no envolvimento do seu público e aumentar suas chances de grandes vendas.
Todos nós já contamos alguma história em algum momento da vida e de forma natural, considere esse um ponto importante para começar a desenvolver suas habilidades técnicas e aplicá-las neste ato natural do ser humano.
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