Juliano Loureiro • ago. 24, 2021

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Você já ouviu falar no subgênero fantasia medieval? Como o nome dá a entender, ele é originado do gênero fantasia. No entanto, existem algumas peculiaridades acerca do subgênero. E é exatamente isso o que falaremos neste artigo.


Você, por exemplo, curte histórias que envolvem
seres mitológicos, como os elfos que tanto auxiliam seus Mestres a alcançar objetivos? Então esse gênero já foi lido por você em algum momento.


Bom, se você quer conhecer ainda mais sobre fantasia medieval, quais são as suas características e também obras famosas, basta seguir a leitura até o final!

Antes de tudo, o que é um subgênero?

Antes de partirmos para a discussão central do artigo, que tal entender o que é um subgênero e como se dá a sua criação?


Um subgênero pode ser entendido como qualquer subdivisão de um gênero literário (também pode ser chamado de estilo literário). E é a forma como um texto é desenvolvido.


Quer um exemplo prático? Existe o gênero dramático, que engloba outros subgêneros (estilos), como tragédia, comédia, farsa e auto.


Outro exemplo simples é o gênero lírico, que engloba os subgêneros (estilos) ode, elegia, madrigal, epitalâmio e écloga.


Mas agora, uma pausa...


Costumamos chamar de "gênero" as diversas temáticas dos livros, que inclui a ficção científica, a fantasia, o suspense policial etc. E isso é diferente da definição de gênero citado acima. Apesar que é comum e aceitável falarmos "gênero policial". Portanto, entenda que a definição de gênero literários é diferente da definição das temáticas.


No caso do fantasia medieval, o "gênero" é o fantasia. Esse gênero pode ser descrito como um gênero que faz uso da magia e de outros elementos sobrenaturais como peças importantes que permeiam uma obra


A fantasia distingue-se da ficção científica e do horror de três formas: temática individual do autor, atmosfera criada e aspecto geral. O elemento fantástico não necessita de uma explicação científica ou tecnológica, podendo ser justificado por magia ou qualquer outro fenômeno fora da normalidade.

Então, o que é o subgênero fantasia medieval?

Chegamos ao ponto alto deste artigo. O subgênero Fantasia Medieval pode ser explicado por suas histórias de ambientação de fantasia que envolvem elementos medievais históricos (como cavaleiros, castelos e afins) com elementos fantásticos. 


Em grande parte estes elementos fantásticos são de
origem germânica e anglo-saxã, já que este tipo de gênero é comum em obras destes povos, que envolvem elfos, anões e outros seres mitológicos. 


No entanto, nada impede a inclusão de outros elementos de mitologias diversas. Este é um guia para auxiliar o Mestre na criação de cenários coerentes de Fantasia Medieval.

Quais são alguns dos livros que utilizam o subgênero?

Confira abaixo alguns livros que já utilizam do subgênero fantasia medieval:

1. Percy Jackson

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Combinando mitologia grega e muita aventura, a saga do menino Percy Jackson, que aos 12 anos descobre que é um semideus, filho de Poseidon, tornou-se um fenômeno mundial.


Nos cinco livros da saga, Percy precisa lidar com várias maldições e impedir uma guerra entre os deuses que destruiria a civilização ocidental. Ao descobrir que é um semideus, tudo fica ainda mais difícil com a chegada dos seus 16 anos — e, assim, com a profecia que determinará seu destino.

2. O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien)

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Apesar de ter sido publicado em três volumes – A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei – desde os anos 1950, O Senhor dos Anéis não é exatamente uma trilogia, mas um único grande romance que só pode ser compreendido em seu conjunto.


Passado em tempos pré-históricos míticos, um jovem hobbit chamado Frodo Bolseiro herda um anel mágico de seu primo idoso Bilbo. Sabendo dos poderes que o anel mágico possui, o escuro Lord Sauron o deseja, sabendo que isso o capacitará a escravizar o povo da Terra Média. 


Em seu esforço para frustrar Sauron, Frodo recruta a camaradagem de um mago, um elfo, um anão e outros em uma missão para destruir o anel, lançando-o nas chamas vulcânicas na Fenda da Perdição.

3. Shrek (William Steig)

shrek

Isso mesmo! Shrek também utiliza características do subgênero fantasia medieval. 


Era uma vez, em um pântano distante, vivia um ogro chamado Shrek (Mike Myers), cuja preciosa solidão é repentinamente destruída por uma invasão de personagens de contos de fadas irritantes. 


Eles foram todos banidos de seu reino pelo malvado Lord Farquaad. Determinado a salvar sua casa, Shrek fecha um acordo com Farquaad e decide resgatar a princesa Fiona para ser a noiva de Farquaad. Resgatar a princesa pode ser pequeno em comparação com seu segredo profundo e sombrio.

4. Eragon (Christopher Paolini)

eragon

O vento uiva pela noite trazendo consigo um aroma capaz de mudar o mundo. Quando Eragon encontra na floresta uma pedra azul polida, acredita que poderá ser uma descoberta de sorte para um simples rapaz do campo: talvez sirva para comprar carne que alimentará a família durante o inverno. 


Mas, no momento em que um dragão nasce de dentro da pedra, Eragon percebe que está diante de um legado quase tão antigo quanto o do próprio Império. Da noite para o dia, de uma vida pacata, ele é lançado para um arriscado novo mundo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder.


Gostou de conferir um pouco mais sobre o subgênero fantasia medieval? Você já tinha lido ou até mesmo visto os registros audiovisuais das obras listadas?


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Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


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